segunda-feira, 16 de julho de 2007

Petardo metalinguístico


METALINGUAGEM METALINGUAGEM METALINGUAGEM
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METALINGUAGEM

Porque cargas d'água, atrizes como Maggie Gyllenhall e Emma Thompson, em atuações como estas, feitas nesse petardo metalinguístico dirigido por Marc Foster, nem são citadas em um Oscar qualquer da vida?
Emma é o que é. E neste filme não fugiu à regra com sua escritora neurótica e à beira de um ataque de nervos, como gostaria Woody Allen.
Já Maggie, sempre ocultada pela figura mais conhecida do irmão Jake Gyllenhal é pouco badalada, mas confesso que sua atuação neste filme me arrebatou. E o que parecia improvável, um par romântico entre Maggie e Will Ferrel, aqui é absolutamente aceitável. E essa aceitabilidade só é possível porque ambos estão descomunais em suas atuações.
Depois de assistir ao filme e me deliciar com as personagens, não cabe nem falar do roteiro ou outra coisa qualquer.
Só assistindo e comprovando.

5 comentários:

Marcus Vinícius disse...

Não sou fã do Ferrel, mas tá todo mundo elogiando o filme. Deve ser legal sim.

Bjos

jamagonça disse...

É muito bom. Assista que não vai se arrepender. E se gosta da Maggie Gyllenhal, achei ela fantástica como a "padeira anarquista".
Grande abraço.

Wanderley Teixeira disse...

jamagonça,
Tenho minhas reservas com relação a este filme.Acho bem inferior a propostas deste tipo q foram muito mais eficientes,como Adaptação(esse sim imperdível).Com relação a Thompson e Gyllenhaal concordo contigo.São excelentes atrizes e tem desempenhos repeitáveis no filme.Mas gostei muito da seleção de coadjuvantes no Oscar deste ano(claro q fiquei triste com a aus~encia de Jennifer Connelly em uma atuação pouco compreendida em Pecados Íntimos).Um q me surpreendeu nesse filme foi Will Ferrell,ele está ótimo.
Mais estranho que a ficção pode ter sido prejudicado nas premiações por seu tom mais leve e nada oscarizável.

jamagonça disse...

Sim, Wanderley, filmes como este sempre passam longe do Oscar. E o simples fato do ator ser considerado comediante já o tira de qualquer premiação. Vide o caso do Jim Carrey. Quando ele fez o "Mundo de Andy", para mim ele fez o melhor papel da vida dele. Um filme sério e muito bem conduzido pelo Milos Forman, que aliás faz isso com maestria. Já o Carrey, dificilmente acho que alguem conseguiria incorporar o espírito (literalmente) do Andy Kaufman como ele fez. Na Europa esse reconhecimento veio. Nos EUA, não. O que eu quis dizer quando mencionei o Oscar é que alguns atores e atrizes, as vezes (e em alguns casos, quase sempre) fazem coisas tão sublime que premiações sem as suas presenças ficam realmente ofuscadas. Quanto à qualidade do filme, também gosto muito mais de Adaptação, que para mim é genial. Mas acho que Mais estranho, Adaptação e Quero ser John Malkovich podem andar de mãos dadas sim, pela beleza das obras.
Grande abraço e grata pela visita,
Jamile.

Anônimo disse...

Filme interessante que ficaria melhor que ganhasse uma ambientação mais surreal. Mas vale a pena... Jamille, sei que gosta de literatura, portanto escolhi você para dar seguimento na escolha de livros... Veja lá no Bakemon como funciona. Valeu.