terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Karanliktakiler (In Darkness) -Çagan Irmak, TUR, 2009.

A solidão tem diversas faces.
Começou o movimento pró censura da nova era Lula!

 Governo estuda regular conteúdo de rádio e televisão

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

R.I.P
Leslie Nielsen (1926 - 2010)

O cinema ficou um pouquinho mais triste.
Duas bandas absurdamente empolgantes!

Os londrinos  The XX.


Os novaiorquinos  The Drums.
Podreira bacanérrima do mestre do kirsch-mexicano Robert Rodriguez!
Só para iniciados e amantes do cinema B!
Em linguagem cult-movies é o Kill Bill do Robert Rodriguez!

Interessadíssima nesse filme aí!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Duas interpretações INCRÍVEIS!!!


Annett Benning em The Kids are all Right.


Rick Gervais em The Invention of Lying (indicação do blog Dadarquia, da querida amiga Renata).

sexta-feira, 19 de novembro de 2010


Escultura "Modern Heroes" de Mauro Perucchetti que está sendo comparada a “A Criação de Adão”, de Michelangelo, o afresco do teto da Capela Sistina.
Achei-a interessante. Principalmente do ponto de vista pansexual, considerando-se a posição insinuante de Batman para o Superman.
A quem interessar possa, a obra está no Halcyon Gallery de Londres.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O novo filme do Danny Boyle, 127 Horas, que estreou no Festival de Toronto desse ano e tem feito muita gente passar mal nos cinemas, logo deve chegar ao Brasil.
E para quem quer se informar sobre Aron Ralston, o cara que inspirou o filme, aqui vai um link da Revista Go Outside com trechos do livro onde ele conta sobre seu ato heróico e necessário de amputação de sua mão direita.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vocês sabiam que o creme Nivea da lata azul (aquele que as nossas vovozinhas usavam) que é ótimo para o rosto (ainda mais se for somado ao hipoglós) é feito de eucerina, um agente emoliente retirado da lã de ovelhas?
Essa curiosidade e outras mais, relativas a produtos alemães de sucesso no mundo inteiro, está nesse link interessantíssimo aqui.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Eis uma grande e brilhante atriz mais conhecida por ser (hoje) a ex mulher de Sean Pean, e pouco  reconhecida pelo seu imenso talento.


Assistam The Private lives of Pippa Lee e entendam o que eu estou falando.
Outro bom filme com ela é The Pledge, contracenando com Jack Nicholson.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

AMEI!

@marcelmachado Galera, não confunda o movimento shoegazer com autismo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aí está um caso raro de remake (neste caso feito pelo mesmo diretor) em que a releitura é melhor que o original.

Nightwatch - Ole Bornedal, EUA, 1997.

Nattevagten - Ole Bornedal, DIN, 1994.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Muito bom esse site-gozação Funny or Die! Vale a pena a conferida. A historinha com o Ralph Macchio é muito boa. Mas tem muito mais lá!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Não assisti, ainda. Mas alguns críticos da blogsfera estão falando muito mal de Inception. A conferir.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Buried - Rodrigo Cortés, EUA, 2010.

Aguardando o claustrofóbico Buried. O último filme assim que meu deu arrepios foi O Abismo do Medo. Filmes claustrofóbicos bem feitos sempre me dão medo!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Darren Aronofsky's BLACK SWAN Trailer (2010)

Uma palavra: SURPREENDENTE!

I´M STILL HERE - Casey Affleck, EUA, 2010

Joaquin Phoenix é um cara louco. Deixou uma carreira de sucesso no cinema para virar um projeto de rapper. Agora, o irmão do Ben Affleck resolveu fazer um documentário sobre essa transição. Estou no aguardo para ver no que deu.

terça-feira, 17 de agosto de 2010


A propósito do relançamento mundial de Avatar, lembrei-me da melhor resenha que li a respeito do filme. Foi na nova revista Set, de um mês aí que não me lembro: o autor do texto (me desculpe, mas também não estou lembrada e não tenho a revista à mão para verificar) comparou a menina aí de cima à uma mistura de Tygra ou a Cheetara (Thundercats) com a Smurfete! Delícia de texto. 

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Blog Cafés Filosóficos sobre filosofia e cultura geral. Muito bom mesmo. Para provar para os descrentes que o mundo virtual tem muito coisa de qualidade. Descobri através do Dadarquia, outro blog fabuloso.
Where the Wild Things Are (Onde vivem os Monstros ) - Spike Jonze, EUA, 2009.

Toda criança tem seus medos e devaneios. Todo adulto tem uma criança, com seus medos e devaneios, enclausurada dentro do peito. E toda criança tem um monstrinho lhe atormentando, seja ele um medo ou uma coragem. O filme de Spike Jonze é belíssimo ao abordar a solidão infantil e, quiçá, a solidão humana em geral. Não é um filme infantil feito para crianças. Tampouco é um filme sobre crianças. É, sim, um filme para adultos, amargo e profundo, sobre uma criança que no ápice de sua solidão, se refugia em sua mente e vive uma verdadeira aventura com monstrinhos que representam os seus humores e comportamentos em família. Spike Jonze, ex-marido de Sofia Coppola (casados à época do maravilhoso Lost In Translation) é um dos diretores mais criativos de sua geração. Com vasta experiência em video clipes (ele já trabalhou para Sonic Youth -  Weezer -  R.E.M -  Daft Punk -  Chemical Brothers - Dinosaur Jr. - Björk - Yeah, Yeah, Yeahs, só para citar alguns)  Jonze é um diretor hypado e, mesmo com um currículo pequeno ainda no cinema, todos os seus trabalhos são importantes e de respeito.
Um dos melhores filmes do ano passado.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

JULIA - Erick Zonca,  FRA/EUA/BEL/MEX, 2008.

Filme muito bom com a fantástica Tilda Swinton como uma deplorável alcóolatra que, por dinheiro e desespero, sequestra uma criança.
Poderia ser só mais um filme sobre um plano que não deu certo, mas não é só isso. O filme é realmente bom, e a Tilda Swinton está fantástica no papel.

domingo, 25 de julho de 2010

Best of High Tension

Cenas de um dos filmes mais fodas nessa retomada do cinema de terror nos anos 2000. E para quem não sabe, Haute Tensio é francês.

sexta-feira, 23 de julho de 2010


Mais uma promessa hollywoodiana, com direção de Kenneth Branagh e Natalie Portman no elenco. Esteia somente em 2011.

Mais um filme que já nasce hypado e com tendências à franquia!
Talvez valha à pena pelo Michael Cera.


Em breve o novo filme do gênio Darren Aronofsky com a belíssima Natalie Portman.
O filme abrirá o Festival de Veneza em setembro deste ano.
No aguardo!

Abaixo, um petisco de sinopse fornecida pelo site R7:

"Na trama, ambientada no mundo do New York City Ballet, Natalie viverá Nina, uma bailarina que não consegue distinguir se sua rival, vivida por Mila Kunis (Ressaca de Amor), é real ou uma ilusão."




The Last Airbender (O Último Dobrador de Ar) - M. Night Shyamalan, EUA, 2010.

Logo, logo.

Resenha do site da BBC para o novo álbum do Arcade Fire, "The Suburbs": “Você poderia chamar o disco de ‘O OK Computer do Arcade Fire’. Mas ele é defensavelmente melhor”.

IGGY POP and the STOOGES "search and destroy"

"SEARCH AND DESTROY" - hino protopunk do Iggy Pop and The Stooges!!!!!!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PIRANHA (PIRANHA) - Joe Dante, EUA, 1978.


ORCA THE KILLER WHALE (ORCA A BALEIA ASSASSINA) - Michael Anderson, EUA, 1977.

Filmes ruins, mas danados de divertidos, entendem?


Aguardando o novo filme do David Fincher!!!!
Seria o amor, de fato, um sentimento exclusivamente burguês?
Alguém aí está interessado na estreia de O Bem Amado? Eu estou, adoro essas adaptações vintages baseadas nas podreiras dos áureos anos da Globo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Eu gosto de Leonardo Dicaprio. Acho-o bom ator. Pronto, falei!
SPLICE - Vincenzo Natali, CAN, 2010.

Esperando ansiosamente por um torrent dvdrip deste que promete ser um dos melhores filmes do ano!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

É possível apaixonar-se por alguém com postura dândi e anti-rocker que usa um guarda-chuva preto em dias chuvosos?
Eu me cobro bastante. Sempre fui muito radical com minhas opiniões, conceitos, pré-conceitos e preconceitos. Sempre me exigi muito, e nessa jornada me decepcionei bastante, também. Descobri alguns anos atrás, logo que adoeci abruptamente com um tumor de ovário, que meu radicalismo e cobranças exageradas me prejudicavam. Estava me tranformando em uma andróide de mim mesma. Uma militar, batendo continência todos os dias para os meus velhos preceitos. Mudei. Descobri, depois que me curei do mal que me assolou por um tempo e me levou às quimioterapias, enjôos inteminaveis, carequice precoce e indesejada, que a vida é incoerente. Essa é a palavra: incoerência! Pessoas determinadas e dominadas pela coerência, um dia erram. E sofrem porque assoladas pela catastrófica incoerência e suas consequências.  O ser humano é ambíguo, diverso. Ninguém é totalmente coerente. Assim como ninguém é só bom ou só ruim. Hoje, seis anos depois de iniciar minha jornada rumo à compreensão dos "porquês" descobri a inevitável falta de controle que nós temos sobre quase tudo o que diz respeito à vida, essa coisa imensa e estranha, descontrolada às vezes, às vezes mansa, mas sempre intensa de sentimentos, bons ou ruins. Hoje sou incoerente e mais feliz (e porque não mais divertida) com esse meu defeito.
Assim, proponho a todos uma ode à incoerência generalizada de todos os loucos que acreditam em coisas não elementares e, sobretudo, em coisas que nos fogem ao controle todos os dias.
Agora mesmo me dei conta de quanto gosto de Mickey Rourke em O Lutador (Darren Aronofsky)! Deve ser o meu espírito vira-latas. Sei lá!

terça-feira, 13 de julho de 2010

A propósito do filme The Runaways, que já comentei que é fraquinho, aí vai um apanhado sobre o humor da nova diva da garotada Kristen Stewart direto do Popload.

HANEKE is god!

Brasil deve eliminar miséria até 2016, diz Ipea

O Ipea deve estar brincando, né?
Matéria do Estadão.

Nirvana - Come As You Are

Por fim, o underground invadiu o mainstream!!!

The Beatles - I Want To Hold Your Hand

E a coisa toda ficou comercial mesmo com os moleques de Liverpool!

Suspicious Mind - Elvis Presley

E parte do que nos faz sentir aquele "algo" que só o rock fornece, começou com o moçoilo acima!

IRA! - Dias de Luta

PQP!!!!!!!

Plebe Rude - Até Quando Esperar .:: 1985 ::..

Mais uma do pessoal da Turma da Colina!

Dia Mundial do Rock

Fátima - Aborto Elétrico

Música clássica do pessoal da Turma da Colina.

DIA MUNDIAL DO ROCK



Tonight I'm a rock 'n' roll star!!!!!!!!!!!!!

(Rock and Roll Star-Oasis (Live Wembley Arena 2008)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Under the Bridge



Isso definitivamente marcou minha adolescência!!!!!!!!
The Runaways - Floria Sigsmondi, EUA, 2010.

Bem fraquinho. As meninas (Kristen Stewart como Joan Jett e Dakota Fanning como Cherie "Bomb" Currie) até estão bem no papel, mas trata-se de mais um filme mediano sobre a história de uma banda de rock. Perto de Control (sobre o vocalista do Joy Division, Ian Curtis) The Runaways é nada. O filme serve apenas para os pedófilos de plantão verem a Dakota Fanning crescidinha e sexy.


Em tempo: ainda sonho com um filme bacanérrimo que conte a história do punk nova iorquino, de preferência baseado nos livros Mate-me Por Favor (Kill me Please) de Larry "Legs" McNeil e Gilliam McCain.




Acima, duas dicas da amiga FinaEndor, do Dadarquia (linguadefel), exímia conhecedora de cinema e filosofia!
Curriculum Vitae (a.k.a. ficha criminal) da nossa próxima Presidenta!

Direto do wordpress do Pedro Pilar, com maiores informações e causos interessantes.

MEDO!!!!!!!

OS REPLICANTES - Surfista Calhorda

Conversando com uma grande amiga do mundo dos blogs, lembrei-me deste clássico. Só para iniciados no assunto.

Link para o Filmologia e sua matéria sobre o incrível cineasta finlandês Aki Kaurismäki.

segunda-feira, 5 de julho de 2010


Mr. Nobody (Mr. Nobody) - Jaco Van Dormael, CAN/BEL/FRA/GER, 2009.




Filme difícil, não-linear, confuso e chato. Pronto, falei.
The Fourth Kind (Contatos do 4º Grau) - Olatunde Osunsanmi, EUA, 2009.

Filme B faz-de-conta-que-é-verdade. É fraquinho e tal, mas divertido do ponto de vista experimental. Assim, uma palavra para quem tem a mente e o coração abertos: MEDO!!!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010


Assistindo ao petardo coming-of-age Ratcatcher da diretora escosesa Lynne Ramsay. Depois de um tempo de hibernação intelecto-cultural, estou novamente empolgada-interessada por bons filmes e cinema de qualidade.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Teargarden by Kaleidyscope - The Smashing Pumpkins

Os caras ( O CARA Billy Corgan) disponibilizaram mais três músicas do novo disco no site oficial http://www.smashingpumpkins.com/ : Astral Planes, A Stitch in Time e Widow Wake my Mind, além da belíssima A song for a Son, já diponibilizada anteriormente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Alguém se importou com Cannes'2010????????
Lei de Murphy total no trabalho. Tudo dando incrivelmente errado. Muito errado.
Help!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
I love you Phillip Morris - Glenn Ficarra e John Requa, EUA, 2009.

Ótimo filme sobre um golpista homossexual que faz de tudo para manter o padrão gay-of-life dele e seus parceiros (primeiramente, Rodrigo Santoro como Jimmy e depois, Ewan McGregor como Phillip Morris). A história (e o filme) é bom, alternando comédia e drama. E o melhor de tudo: a incrível e inverossímel história contada é verídica!

Shutter Island (Ilha do Medo) - Martin Scorsese, EUA, 2010.

Só um comentário: PUTA QUE PARIU!!!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010


Todo funcionário público deveria assistir a Parks and Recreation. Hilário! Adoro!




Gostei da Alice do Tim Burton. Pronto, falei!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cannes´10


Lista de filmes em competição no 63º Festival de Cannes:
“Another Year”, de Mike Leigh (Reino Unido)
“Biutiful”, de Alejandro Gonzalez Inarritu (Espanha/ México)
“Burnt by the Sun 2″, de Nikita Mikhalkov (Alemanha/ França/ Rússia)
“Certified Copy”, de Abbas Kiarostami (França/ Itália/ Irã)
“Fair Game”, de Doug Liman (EUA)
“Hors-la-loi”, de Rachid Bouchareb (França/ Bélgica/ Algéria)
“The Housemaid”, de Im Sang-soo (Coréia do Sul)
“La Nostra Vita”, de Daniele Luchetti (Itália/ França)
“La Princesse de Montpensier”, de Bertrand Tavernier (França)
“Of Gods and Men”, de Xavier Beauvois (França)
“Outrage”, de Takeshi Kitano (Japão)
“Poetry”, de Lee Chang-dong (Coréia do Sul)
“A Screaming Man”, de Mahamat-Saleh Haroun (França/ Bélgica/ Chade)
“Tournee”, de Mathieu Amalric (França)
“Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives”, de Apichatpong Weerasethakul (Espanha/ Tailândia/ Alemanha/ Reino Unido/ França)
“You, My Joy”, de Sergey Loznitsa (Ucrânia/ Alemanha)

sábado, 27 de março de 2010

É possível superar tão lascinante dor?
O amor destroi, ou só fere um pouquinho?
Amor mata, ou só destroi um pouquinho?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Incrível como esse crime contra o cartunista Glauco parece o filme Funny Games!

terça-feira, 9 de março de 2010

Viver resume-se a fingir. Definitivamente. E fugir. Sempre.

domingo, 7 de março de 2010

Precious: Based on the Novel Push by Sapphire (Precious: Uma história de esperança) - Lee Daniels, EUA, 2009.

Vamos nos despir de todo e qualquer preconceito. Gente, as tragédias existem! E embora as escondamos embaixo do tapete, elas estão lá, guardadas, escondidas, porém, vivas e pulsantes, esperando o momento de se manifestarem. Por preconceito, não aceitamos o que somos e, pior, o que os outros são. Fingimos, às vezes, que somos descolados e que já vivemos de tudo a ponto de aceitar todas as "esquisitices" do mundo. Os esquisitos somos nós todos, humanos desumanos que não aceitamos o ser humanos com todas as suas diferenças! Somos diferentes não porque queremos ou escolhemos trilhar caminhos difíceis e pontuados pela marginalidade que persegue as "minorias". Somos diferentes simplesmente porque ninguém é absolutamente igual, a não se aqueles que insistem em se parecerem com alguma coisa ou alguém.
Precious é um filme especial e, assim, como o teatro para loucos do lobo da estepe, para poucos. Somente para aqueles que pretendem buscar compreender a vida sem preconceitos, mas aceitando que eles existem e fazem parte de cada um de nós.

O Oscar, infelizmente, é uma festa grandiosa. E como tal, premia os grandiosos. Assim, os "pequenos" em um ano como este, com dez indicações de melhores filmes, talvez sejam preteridos. Mas não se deixem enganar, a força do cinema enquanto entretenimento está em Avatar e Guerra ao Terror (talvez os grandes vitoriosos da noite), mas a força da arte enquanto forma voltada para a discussão do real estará representada nos "pequenos" e melhores da noite de hoje Precious e A Serious Man.

Gabourey Sidibe é a anti-imagem do glamour e protóripo de mulher hollywoodiana. Não deve ganhar o Oscar esta noite, mas merecia, porque é uma atriz maravilhosa. É dela uma das maiores cenas do cinema do ano de 2009, o momento em que ela, pela primeira vez, expõe para sua professora e colegas de classe e para si mesma todos os seus problemas até então negligenciados: incesto, gravidez, aids, humilhações e, por fim, a sua descrença no amor. Linda e emocionante a cena.
Mas confesso que, só por ter ido pessoalmente receber seus dois Framboesas de Ouro, Sandra Bullock já merecia ganhar qualquer coisa no Oscar deste ano.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Crítica muito bem feito pelo Luiz Zanin do Estadão sobre A Fita Branca de Michael Haneke, uma dos melhores, senão, o melhor filme do ano passado. Abaixo o texto.

Com A Fita Branca, Michael Haneke nos convida a pensar na eficácia da alegoria em matéria de arte. O processo consiste em apresentar um objeto ou conjunto de fatos para, na verdade, simbolizar outra coisa. É uma maneira indireta de pensar, muito útil sob regimes fortes, quando a “mensagem” explícita pode custar a pele ao seu autor. Filmes alegóricos pulularam no Brasil da ditadura, como também em outros países que viveram períodos obscuros. O surpreendente é que, muitas vezes, esse falar enviesado surte mais efeito do que se tudo fosse dito às claras. O que levou Jorge Luis Borges a dizer que a censura era útil porque obrigava o artista a apurar o estilo. Provocação, claro.
É interessante ter isso em mente quando se for analisar este belo filme. Isso porque os acontecimentos descritos em preto e branco impecável e técnica narrativa rigorosa têm sido associados com demasiada facilidade à ascensão do nazismo. Na trama, há um barão poderoso e seus empregados submissos ao extremo, um médico quase tão autoritário quando o proprietário de terras, uma parteira e seu filho doente, o pastor protestante de moral rígida, crimes, muito falatório, e uma população infantil cheia de tédio e rancor.
A Fita Branca parece mesmo descrever esse caldo de cultura propício a regimes fortes. A associação com o nazismo é imediata, mesmo que o filme seja ambientado às vésperas da 1ª Guerra Mundial e não da 2ª. O que talvez seja uma sugestão para ampliar a análise, expandi-la ao invés de circunscrevê-la a um fato histórico determinado. Mesmo porque ninguém até hoje foi capaz de circunscrever “causas” da ascensão de Hitler, origem da maior tragédia do século passado. Essas causas são múltiplas e, entre elas, provavelmente, estaria uma determinada disposição psicológica do povo alemão naquele período específico.
Mas é possível que, ao tirar os fatos que narra da vizinhança imediata da ascensão de Hitler, Haneke tenha em mente buscar as raízes não do nazismo apenas, mas de outras formas de totalitarismo. Nesse formato geral, entrariam manifestações do mesmo fenômeno do qual o nazismo foi protótipo. Nazismo de um lado, stalinismo de outro, e também formas arcaicas e contemporâneas de intolerância, civil ou religiosa ? todas elas bebendo na fonte comum do ressentimento, manipulado pelo dono do poder na ocasião.
Com essa visão ampliada em mente, o filme também cresce. Não mais o consideramos como alusão a um fato datado e que, por terrível que tenha sido, com pouca chance histórica de se repetir. Ele nos serve também como lembrete e dica sobre o presente. Ainda mais que esse presente se mostra tão contraditório quanto o de períodos turvos do passado. Por um lado, temos a ilusão de uma sociedade livre, permeável e mesmo permissiva. Porosa por todos os meios, incluindo a moderna tecnologia de informação. Por outro lado, porém, essa mesma sociedade “aberta” apresenta uma propensão ao controle social (em nome da segurança) ao moralismo e à intriga que nada fica a dever ao ambiente do vilarejo alemão de começo do século 20 descrito por Haneke em A Fita Branca.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A exemplo do que aconteceu há alguns anos atrás, este ano James Cameron deve levar alguns pares de estatuetas do Oscar pelo seu filme Avatar.
Com Titanic, filminho meia boca, mas com efeitos computadorizados de primeira (para a época, nem tão longinqua assim, mas já ultrapassada), o filme conquistou o mundo, o coração das pessoas e a Academia.
Este ano, com outro filminho meia boca, com uma história de amor pró ecologia e efeitos especiais de última geração, mais uma vez o diretor deve levar muitos prêmios. Talvez perca o de Melhor Diretor para sua ex mulher Kathryn Bigelow e, quem sabe, primeira mulher a levar essa consagração. Enfim, não que seu Avatar mereça esse triunfo todo. Não merece! Afinal, um filme que pretende, subliminarmente, ser um Star Wars mal engendrado para as novas gerações, não pode ser levado tão a sério. É um entretenimento apenas. Como diversão e inovações tecnológicas, tudo bem concorrer às categorias técnicas. Mas ganhar tudo, em detrimento de outras obras tão mais sedutoras e interessantes que também concorrem este ano, faz parecer que a Academia sucumbiu em definitivo às bilheterias e ao entretenimento fácil. O que nos leva a concluir que pensar dá uma preguiça danada!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Solidariedade aos cariocas que tanto sofreram com as chuvas dessa virada de ano. Solidariedade ao povo do Haiti que já tão sofrido e segregado pela sociedade mundial, agora desumanizados, padecem como míseros pedaços de carnes putrificadas pela fúria da natureza. Solidariedade aos órfãos da Dra. Zilda Arns.
Aqui e lá, obviamente, que isso tudo, de uma forma ou outra, vai virar algum filme.