domingo, 21 de fevereiro de 2010

A exemplo do que aconteceu há alguns anos atrás, este ano James Cameron deve levar alguns pares de estatuetas do Oscar pelo seu filme Avatar.
Com Titanic, filminho meia boca, mas com efeitos computadorizados de primeira (para a época, nem tão longinqua assim, mas já ultrapassada), o filme conquistou o mundo, o coração das pessoas e a Academia.
Este ano, com outro filminho meia boca, com uma história de amor pró ecologia e efeitos especiais de última geração, mais uma vez o diretor deve levar muitos prêmios. Talvez perca o de Melhor Diretor para sua ex mulher Kathryn Bigelow e, quem sabe, primeira mulher a levar essa consagração. Enfim, não que seu Avatar mereça esse triunfo todo. Não merece! Afinal, um filme que pretende, subliminarmente, ser um Star Wars mal engendrado para as novas gerações, não pode ser levado tão a sério. É um entretenimento apenas. Como diversão e inovações tecnológicas, tudo bem concorrer às categorias técnicas. Mas ganhar tudo, em detrimento de outras obras tão mais sedutoras e interessantes que também concorrem este ano, faz parecer que a Academia sucumbiu em definitivo às bilheterias e ao entretenimento fácil. O que nos leva a concluir que pensar dá uma preguiça danada!

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