domingo, 25 de outubro de 2009

A ausência é temporária, mas necessária para colocar a "casa no lugar". O trabalho me consome por inteira nesses tempos de responsabilidade e perspectiva de crescimento. Porém, a loucura ainda é a mesma e os preceitos de sempre estão mais presentes do que nunca. Aparentemente prostituída pelo trabalho, mas no fundo a mesma mente deturpada dos tempos de antes!
E para desopilar o fígado, assistindo duas bombas hollywoodianas: 2012: o ano da profecia e O dia em que a terra parou (esse mesmo, o novo, com Keanu Reeves).
Durante a semana, devo assistir ao ótimo Serbis, do filipino Brillante Mendoza, que já pingou no MakingOff e já está devidamente em meu hd.
Também devo terminar de assistir Antichrist do Lars Von Trier, gentilmente cedido pela querida FinaEndor mas que, por conta do trabalho, ainda não pude terminá-lo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Anybody here?
Estou me sentindo bastante sozinha. É bem estranho esse sentimento. E mais estranho ainda é escrever sobre isso aqui sabendo que, sei lá, ninguém lê!

domingo, 11 de outubro de 2009

Gostaria de sair, por completo, do meu corpo físico, por alguns instantes, e me observar...Devo ser patética... Disfuncional sei que sou! Disfuncional, distraída, incomodada na minha existência... É bem difícil, às vezes, esconder o que de fato se é. O corpo, a matéria são as coisas visíveis em mim. Minha mente, poucas pessoas conhecem de fato. Quem me conhece, de fato, gosta bastante de mim. Afinal, apesar das minhas explosões emocionais, sou bacana... e do bem. Mas ando bastante incomodada com as poucas pessoas que me conhecem mesmo e que gostam de mim. São todas muito diferentes de mim. Culturalmente, principalmente. É difícil gostar de coisas que as pessoas mais próximas sequer se tocam que existem. O mundo aí fora é bem grande. E a casquinha em que vivemos, todos nós, é bem limitada. Já dizia Hermann Hesse, em um dos seus maravilhosos livros, não sei bem qual, acho que foi no "Demian", se não me engano: para se conquistar o mundo, há que sair da casca; e para sair dela, há que quebrá-la. Me sinto bem sozinha nas minhas loucuras e viagens pop-culturais. Por perto, ninguém gosta de cinema-arte como eu gosto...Ninguém gosta de literatura como eu gosto...enfim... Não tenho com quem conversar a respeito de artes em geral.
Estou sozinha e escutando "Dois" do album Sweet Jardim da Tiê. Porque estou deprê e no momento interajo comigo mesma.

sábado, 10 de outubro de 2009


Aguardando, com uma certa ansiedade.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Notaram?
Estou tosca hoje. Demasiadamente tosca.

Eu gosto do Rob Zombie. Seus filmes são podreira da melhor qualidade. Só para aficcionados, é claro. Mas confesso que só agora consegui assistir ao seu Halloween. E vamos combinar, contar a história da infância do Mike Myers reinterpretando-a livremente é praticamente desconstruir o mito! Bom, mas mesmo assim, até que ficou um pouquinho interessante esse início de filme. Depois, com o Mike Myers adulto e moendo tudo, caiu na história comum. Mas vale a pena notar o estilo do Zombie, sempre presente, mesmo quando o trabalho não é lá aquelas coisa. Além do mais, o filme também serve para elocubrarmos sobre a cultura pop impregnada em tudo hoje em dia, já que o Mike Myers criança (e sua psicose infantil) mais parece um mini Kurt Cobain, com a pequena diferença de que este canalizou todos os seus problemas de outrora em músicas cruas e viscerais, e causou muito mal, mas muito mal mesmo, mas somente a ele. Como legado, não deixou morte e destruição, a despeito de seu suicídio, mas brindou-nos com uma revolução musico-cultural e com o já tão esmiuçado e cansativamente analisado romper da barreira entre underground e mainstream.
Hã...e para quem quiser assistir um BOM terror, corre já atrás do Drag Me to Hell do Sam Raimi. Não é uma obra-prima, mas para o cinemão norte-americano de hoje, com seus infinitos remakes asiaticos e remakes dos remakes, é uma boa pedida, com alguns sustos e prodreira a dar com pau!
Esqueçam o estilo "retardado" de ser da Mallu Magalhães. Para cantar folk não precisa ser retardado. Basta ser doidinho(a) naturalmente, sem forçar nada. E ter estilo, é claro. E isso a paulistana Tiê tem de sobra. Ela faz um folk bem bacana, sério e com letras desconcertantes de tão tristes, às vezes. E a vibe dela é ser natural. Declarou que começou a carreira por influência de Toquinho (com quem excursionou) e que aprendeu a tocar piano e violão somente no ano passado. E só sabe tocar as próprias composições. O som é bem cru, mas vale a pena uma conferida. O disco, bem lírico, é esse logo acima e chama-se Sweet Jardim.

sábado, 3 de outubro de 2009

Vamos celebrar a estupidez humana A estupidez de todas as nações O meu país e sua corja de assassinos Covardes, estupradores e ladrões Vamos celebrar a estupidez do povo Nossa polícia e televisão Vamos celebrar nosso governo E nosso estado que não é nação Celebrar a juventude sem escola As crianças mortas Celebrar nossa desunião Vamos celebrar Eros e Thanatos Persephone e Hades Vamos celebrar nossa tristeza Vamos celebrar nossa vaidade Vamos comemorar como idiotas A cada fevereiro e feriado Todos os mortos na estrada Os mortos por falta de hospitais Vamos celebrar nossa justiça A ganância e a difamação Vamos celebrar os preconceitos O voto dos analfabetos Comemorar a água podre E todos os impostos Queimadas mentiras e sequestro Nosso castelo de cartas marcadas O trabalho escravo Nosso pequeno universo Toda hipocrisia e toda afetação Todo roubo e toda a indiferença Vamos celebrar epidemias: É a festa da torcida campeã!