sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Eu gosto do Rob Zombie. Seus filmes são podreira da melhor qualidade. Só para aficcionados, é claro. Mas confesso que só agora consegui assistir ao seu Halloween. E vamos combinar, contar a história da infância do Mike Myers reinterpretando-a livremente é praticamente desconstruir o mito! Bom, mas mesmo assim, até que ficou um pouquinho interessante esse início de filme. Depois, com o Mike Myers adulto e moendo tudo, caiu na história comum. Mas vale a pena notar o estilo do Zombie, sempre presente, mesmo quando o trabalho não é lá aquelas coisa. Além do mais, o filme também serve para elocubrarmos sobre a cultura pop impregnada em tudo hoje em dia, já que o Mike Myers criança (e sua psicose infantil) mais parece um mini Kurt Cobain, com a pequena diferença de que este canalizou todos os seus problemas de outrora em músicas cruas e viscerais, e causou muito mal, mas muito mal mesmo, mas somente a ele. Como legado, não deixou morte e destruição, a despeito de seu suicídio, mas brindou-nos com uma revolução musico-cultural e com o já tão esmiuçado e cansativamente analisado romper da barreira entre underground e mainstream.
Hã...e para quem quiser assistir um BOM terror, corre já atrás do Drag Me to Hell do Sam Raimi. Não é uma obra-prima, mas para o cinemão norte-americano de hoje, com seus infinitos remakes asiaticos e remakes dos remakes, é uma boa pedida, com alguns sustos e prodreira a dar com pau!

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