Na moda, os entendidos dizem que menos é mais. Em "Notas sobre um escândalo" eu afirmo seguramente que o sutil é mais. E a sutileza aqui é a da Judi Dench que, sendo sutil ao agir, paradoxalmente, produz consequências nefastas. Sutil, porém, tal qual uma lâmina cortando a carne. Dói e dói muito os efeitos da manipulação da personagem de Judi sobre a personagem de Cate Blanchett. Mas é tão sutil que a vítima sequer se dá conta do perigo que a persegue e, por vezes, a escraviza. É como um tumor que existe há tempos mas só se torna perceptível quando já se encontra em um estágio devastadoramente avançado. E aí, o que fazer, então?
O filme, um dos melhores do ano, já está em nossas locadoras prontinho para ser apreciado como um último pedaço de uma torta deliciosa que comemos já sedentos pela próxima oportunidade de degustá-la novamente.
O filme, um dos melhores do ano, já está em nossas locadoras prontinho para ser apreciado como um último pedaço de uma torta deliciosa que comemos já sedentos pela próxima oportunidade de degustá-la novamente.
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