Este é o primeiro longa do diretor franco-argentino Bruno Dumont. Nele, já se percebe qual é a real intenção do cineasta para a sua carreira: incomodar.
Professor de filosofia, Bruno Dumont não se contenta com o fácil.
São seus outros longas "Flandres" de 2006, "Twentynine Palms" de 2003 e "L' Humanité" de 1999. Em todos esses filmes participou, também, como roteirista. Ou seja, Bruno tem total domínio sobre suas obras.
E é disso mesmo que estamos falando: de verdadeiras obras e não simples filmes.
Neste "A vida de Jesus" o tema ressonante é a violência. Violência quase velada, mas latente nas personagens que desfilam ao longo da obra.
Com pouquíssimos diálogos, o longa mostra em sua plenitude o preconceito, racismo e intolerância que ainda sobrevivem nas entranhas francesas.
Esse preconceito e esse racismo estão presentes, hoje, nas obras de diversos diretores autorais. Bruno é mais um a tratar do tema com maestria e chamar a atenção para o que ainda acontece na França, berço da igualdade, fraternidade e liberdade tão amplamente proclamados com a Revolução.
Neste filme fica claro que a França está carente de uma nova Revolução, mais moderna e pronta para aceitar o mundo globalizado como hoje o é.
Não se enganem, ao assistirem "A vida de Jesus" não terão algumas horas de descontração e divertimento. É filme feito para pensar e questionar o mundo em que vivemos.
Professor de filosofia, Bruno Dumont não se contenta com o fácil.
São seus outros longas "Flandres" de 2006, "Twentynine Palms" de 2003 e "L' Humanité" de 1999. Em todos esses filmes participou, também, como roteirista. Ou seja, Bruno tem total domínio sobre suas obras.
E é disso mesmo que estamos falando: de verdadeiras obras e não simples filmes.
Neste "A vida de Jesus" o tema ressonante é a violência. Violência quase velada, mas latente nas personagens que desfilam ao longo da obra.
Com pouquíssimos diálogos, o longa mostra em sua plenitude o preconceito, racismo e intolerância que ainda sobrevivem nas entranhas francesas.
Esse preconceito e esse racismo estão presentes, hoje, nas obras de diversos diretores autorais. Bruno é mais um a tratar do tema com maestria e chamar a atenção para o que ainda acontece na França, berço da igualdade, fraternidade e liberdade tão amplamente proclamados com a Revolução.
Neste filme fica claro que a França está carente de uma nova Revolução, mais moderna e pronta para aceitar o mundo globalizado como hoje o é.
Não se enganem, ao assistirem "A vida de Jesus" não terão algumas horas de descontração e divertimento. É filme feito para pensar e questionar o mundo em que vivemos.
2 comentários:
Não vi nada do Bruno Dumont. Um amigo meu me disse que quando acabou de ver TWENTYNINE PALMS ele gritou pela mãe!! hehehe.
Bjos.
Osvaldo, Bruno Dumont é um dos "caras", se é que me entende!
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