sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Experiência extra-sensorial

Preciso contar uma experiência muito importante para a minha vida. É dessas coisas que você quando tem, percebe que quase nada nessa vida é raciocínio e lógica, mas sim sentimento.
Há alguns anos atrás, eu, que era aficcionada por The Smashing Pumpkins (e já prometi diversas vezes que se ganhar na mega-sena pago para o Billy Corgan tocar Landslide acústico para mim, no meu sofá) fiquei órfã. Corgan, D'arcy, Iha e Chamberlain se separaram. Pensei, tô fodida. Quem vai aplacar minhas mágoas de agora em diante? Quem vai me acompanhar no sábado à noite, só e triste? Fiquei assim por um tempo. Um belo dia, sem querer, me interessei pelos Stones Roses. Nunca tinha escutado nada deles. Só os conhecia de nome e porque o Álvaro Pereira (aquele do Fantástico!!!) falava muito mal da banda. Procurei na internet e com o meu superpotente Kazaa (não, não uso mais isso) achei uma música deles. Era I wanna be adore. Baixei e comecei a escutar. Tenho esse hábito. Baixo uma música qualquer de uma banda que não conheço e se gosto, vou atrás para descobrir mais coisas. Eis, então, que me apercebi absolutamente atordoada com o I wanna I wanna I wanna be adore do Ian Brown. Gente, quem não quer ser adorada, sem ser atormentada? Hoje amo essa banda e quase tudo que vem de Manchester. A experiência foi tão forte que até hoje deliro com essa música e a canto berrando, livre e feliz.

Nenhum comentário: