Sei não, é filme para Oscar, é claro. Ousado, bonito, lírico, enfim... Mas sei lá, não estou totalmente convencida. Vou assistir de novo e tentar definir uma opinião. Mas embora eu esteja confusa, é o típico filme que para a maioria vai ser "ame-o ou deixe-o". Sem mais.
É o menor de todos os aronofskys, mas nem por isso ruim. É um filmão, com Mickey Rourke superando-se e despindo-se de qualquer vaidade para interpretar o lutador com problemas de saúde que deve decidir se para ou não de lutar. Não, o filme não é só isso, afinal é um Darren Aronofsky. E um só comentário: Marisa Tomei, fantasticamente linda como uma stripper. Há muito que não víamos essa excelente atriz em um papel denso e que valesse à pena.
Uma palavra: fodido, fodidaço!!! De todos os filmes comentados neste post é o mais foda mesmo. Adorei as locações em São Paulo sem, no entanto, constar como São Paulo. Afinal, poderia ser em qualquer lugar do mundo, uma vez que a obra de José Saramago é absolutamente universal. E é, sim, um filmão, a despeito de que muitos críticos ranzinzas falaram, criticando-o e colocando-o como uma obra descartável. É cinema de primeira! É discussão socio-antropológica (ainda tem hífen?) de primeira. Puta filmão!!!!!
A exemplo do filme do Aronofsky, este é também uma das obras menores dos irmãos Cohen, mas nem por isso descartável. É um filme divertido e irônico. Bem bacana, com atuações muito boas e um ótimo roteiro. E além de tudo isso, tem ainda a competentíssima Frances McDormand, sempre roubando as cenas. Boa pedida.