sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sabe esse livro bacanão logo acima, que enumera os 1001 discos para as pessoas ouvirem antes de morrer? Pois é, um blog, o nobrasil, disponibilizou links para download de todos os albuns citados. A dica é da Luana B., membro do melhor forum do mundo, o MakingOff.
Pega lá os discos antes que os censores acabem com o barato.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Desaparecida, sim. Desintegrada, NÃO!!!!!!!!!!!!

domingo, 26 de julho de 2009

Meu silêncio e meu recolhimento à minha insignificância refletem minha irresignação.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Container de lixo estrangeiro entregue no Porto de Santos?????
Somos de fato o quintal do mundo.
Como se não bastasse todo o descaso do mundo ocidental e seu capitalismo devastador que reveste os países periféricos de marionetes estupradas pela sua lógica-ilógica, agora somos o lixão dos países ricos.
É verdadeiramente "Leônia" depositando os seus dejetos indestrutíveis bem longe de seus olhos, expelindo, descartando, limpando-se de uma impureza recorrente. Somos o depósito, o descarte para o "refugo humano".
Vou bater o record de imbecilidade hoje: estudando muito e acreditando com bastante entusiasmo que sonhos são possibilidades.
Já repararam que no Brasil pregamos uma coisa e praticamos outra?
E essa incoerência ocorre inclusive e especialmente com as instituições.
Nojo!
Sempre me questiono se o papel da arte é entreter ou informar. Em alguns casos essa resposta é importante para mim.
Lendo "Os sonhos não envelhecem - Histórias do Clube da Esquina" de Márcio Borges.
Porque ninguém é de ferro, né?
Tem alguém aí??????

quarta-feira, 15 de julho de 2009

É incrível como em algumas situações nos redescobrimos e nos deparamos, involuntariamente, com aquela pessoa que um dia fomos. Acho que porque essa pessoa, apesar dos anos, das mudanças, das feridas e cicatrizes, ainda está lá, no fundinho, dentro de nós, escondida, esperando o momento triunfal da volta. Por que, então, encobrimos essa pessoa, escondemos o que realmente fomos e, curiosamente, podemos ainda ser? Penso que se deixarmos para trás nossa casca adquirida com os anos e definitivamente optarmos por nos desfazer do medo, insatisfação, máscara, invólucro... poderemos, então, trazer à tona tudo o que um dia fomos, tudo o que um dia vivemos sem cobranças e preocupações.
Ontem encontrei duas amigas que há muito tempo não via. Depois de cinco minutos de conversa, ambas chegaram a conclusão de que eu continuo exatamente a MESMA maluca, sem-noção e patética existencialista de 16 anos atrás. Ou seja, apesar de todas as cicatrizes que adquiri (e, acreditem, não foram poucas) depois de todo esse tempo eu continuo a mesma adolescente de 16 anos de idade.
E olha, ultimamente, com todo o meu mau humor, falta de tolerância etc, etc, etc, eu já achava que tinha perdido, há muito, essa essência engraçada que eu costumava ter...Porque apesar das tragédias e problemas, as coisas acabavam sempre em risos e histórias para contar. Com 16 anos eu tive minha primeira depressão. Hoje eu sei que foi uma depressão, porque anos mais tarde acabei descobrindo que era disso que eu sofria e, portanto, trato até hoje. Mas na época, foi tão surreal tudo o que aconteceu comigo, que ninguém, absolutamente ninguém levou a sério meu problema. E olha que eu fiquei muito mal. Não conseguia ir para a escola e meus amigos, ao invés de se preocuparem comigo (porque eu estava muito mal), simplesmente vinham me buscar em casa sob uma desafinada serenata regada a Legião Urbana e afins. Era tudo muito engraçado, muito bacana. Afinal, somente eu sofria. Mas era assim que enfrentávamos as coisas.
E ontem eu descobri que apesar de todas a minhas mudanças, algumas pessoas ainda conseguem ver em mim aquela menina engraçada e absolutamente nonsense que divertia todo mundo com suas nerdisses e esquisitices.
Desculpem o desabafo, mas fiquei feliz com a percepção de minhas velhas amigas.
Atrás de todo óculos existe uma pessoa legal! Ou não...
Olha só, eu sei que quase ninguém vem aqui. Mas mesmo assim utilizarei este espaço para pedir sugestões de livros e filmes engraçados que VALHAM A PENA. Estou precisando disso, sabem?
Então os honrosos loucos que passarem por aqui e quiserem deixar uma sugestãozinha, está valendo minha eterna gratidão.
O dia está tão merda que estou trabalhando e escutando Adriana Calcanhoto! Cariocas, Vambora, Esquadros, Clandestino, (...)
Daqui há pouco vou me rebelar contra os sentimentos de hoje e "pôr na vitrola" Led Zeppelin IV também chamado de Four Symbols.
Para melhorar as coisas hoje só Robert Plant gritando nos meus ouvidos.

Céu de brigadeiro...

E mais alguns aviões caíram por aí. Um aqui, um ali, enfim... Boing, Airbus, Embraer, está tudo caindo, gente.
Mas, como dizia o poetinha Vinicius de Moraes, o que esperar de algo "mais pesado do que o ar, movido por um motor à explosão e inventado por um brasileiro"????????
Cortejo a desesperança e a inutilidade!!!!!
O dia de hoje está uma merda!!!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Pouquíssimas pessoas vêm aqui, ou se dão ao trabalho de virem até aqui. Estranho, então a normalidade é escrevermos para as paredes? Para nós próprios? Para nossos demônios e fantasmas?'É, é isso sim. Mas os poucos que vêm até aqui são muito bem vindos, e são especiais, e são importantes, porque, meus caros, a "entrada aqui é só para loucos" e, digo mais, só para poucos, para aqueles que têm duas naturezas, ou muitas naturezas, ou uma natureza de homem e uma de lobo, inconstantes, incontentes:
"... Deve haver muitos homens que tenham em si muito de cão ou de raposa, de peixe ou de serpente sem que com isso experimentem maiores dificuldades. Em tais casos, o homem e o peixe ou o homem e a raposa convivem normalmente e nenhum causa ao outro qualquer dano; ao contrário, um ajuda ao outro, e muito homem há que levou essa condição a tais extremos a ponto de dever sua felicidade mais à raposa ou ao macaco que nele havia, do que ao próprio homem. Tais fatos são bastante conhecidos. No caso de Harry, entretanto, o caso diferia: nele o homem e o lobo não caminhavam juntos, mas apenas permaneciam em contínua e mortal inimizade e um vivia apenas para causar dano ao outro, e quando há dois inimigos mortais num mesmo sangue e na mesma alma, então a vida é uma desgraça. Bem, cada qual tem seu fado, e nenhum deles é leve.
Com nosso Lobo da Estepe sucedia que, em sua consciência, vivia ora como lobo, ora como homem, como acontece aliás com todos os seres mistos. ocorre, entretanto, que quando vivia como lobo, o homem nele permanecia como espectador, sempre à espera de interferir e condenar, e quando vivia como homem, o lobo procedia de maneira semelhante. Por exemplo, se Harry, como homem, tivesse um pensamento belo, experimentasse uma sensação nobre e delicada, ou praticasse uma das chamadas boas ações, então o lobo, em seu interior, arreganhava os dentes e ria e mostrava-lhe com amarga ironia o quão ridícula era aquela nobre encenação aos seus olhos de fera, aos olhos de um lobo que sabia muito bem em seu coração o que lhe convinha, ou seja, caminhar sozinho nas estepes, beber sangue vez por outra ou perseguir alguma loba. Toda ação humana parecia, pois, aos olhos do lobo horrivelmente absurda e despropositada, estúpida e vã. Mas sucedia exatamente o mesmo quando Harry sentia e se comportava como lobo, quando arreganhava os dentes aos outros, quando sentia ódio e inimizade a todos os seres humanos e a seus mentirosos e degenerados hábitos e costumes. Precisamente aí era qua a parte humana existente nele se punha a espreitar o lobo, chamava-o de besta e de fera e o lançava a perder, amargurando-lhe toda a satisfação de sua saudável e simples natureza lupina..."

"O Lobo da Estepe" - Hermann Hesse

segunda-feira, 13 de julho de 2009

"Se lhes perguntassem, os habitantes de Leônia - outra das cidades invisíveis de Ítalo Calvino - diriam que sua paixão é "desfrutar coisas novas e diferentes". De fato. A cada manhã eles "vestem roupas novas em folha, tiram latas fechadas do mais recente modelo de geladeira, ouvindo jingles recém lançados na estação de rádio mais quente do momento". Mas a cada manhã "as sobras da Leônia de ontem aguardam pelo caminhão de lixo", e um estranho como Marco Pólo olhando, por assim dizer, pelas frestas das paredes da história de Leônia, ficaria imaginando se a verdadeira paixão dos leonianos na verdade não seria "o prazer de expelir, descartar, limpar-se de uma impureza recorrente". Caso contrário, por que os varredores de rua seriam "recebidos como anjos", mesmo que sua missão fosse "cercada de um silêncio respeitoso" (o que é compreensível - "ninguém quer voltar a pensar em coisas que já foram rejeitadas")? Como os leonianos se superam na sua busca por novidades, "uma fortaleza de dejetos indestrutíveis cerca a cidade", "dominando-a de todos os lados, como uma cadeia de montanhas".
Poderíamos perguntar: será qeu os leonianos enxergam essas montanhas? Às vezes sim, em particular quando uma rara golfada de vento leva a seus lares novos em folha um odor que lembra um monte de lixo, e não os produtos plenamente frescos, reluzentes e perfumados expostos nas lojas de novidades. Quando isso acontece, é difícil para eles desviar os olhos - teriam de olhar, cheios de preocupação, medo e tremor, para as montanhas, e sse horrorizar com essa visão. Eles abominariam a feiúra delas e as detestariam por macularem a paisagem - por serem fétidas, insossas, ofensivas e revoltantes, por abrigarem perigos conhecidos e outros, diferentes de tudo que conheceram antes, por serem dépósitos de obstáculos visíveis e de outros nem mesmo imagináveis. Não gostariam dessa visão e prefeririam não continuar olhando por muito tempo. Odiariam os dejetos de seus devaneios de ontem tão apaixonadamente quanto amaram as roupas da moda e o brinquedos de último tipo. Gostariam que as montanhas se desvanecessem, sumissem - dinamitadas, esmagadas, pulverizadas ou dissolvidas. Iriam queixar-se da preguiça dos varredores de rua, da doçura dos capatazes e da complacência dos chefes.
Mais ainda que os próprios dejetos, os leonianos odiariam a idéia de sua indestrutibilidade. Ficariam horrorizados com a notícia de que as montanhas de que desejam tão avidamente de desvencilhar mostram-se relutantes em se degradar, deteriorar e decompor por si mesmas, assim como resistem e são também imunes aos solventes. Desesperados, não aceitariam a simples verdade de que os odiosos montes de lixo só poderiam não existir se, antes de mais nada, não tivessem sido feitos (por eles mesmos, os leonianos!). Eles se recusariam a aceitar que (como diz a mensagem de Marco Pólo, que os leonianos não ouviram), "à medida que a cidade se renova a cada dia, ela preserva totalmente a si mesma na sua única forma definitiva: o lixo de ontem empilhado sobre o lixo de anteontem e de todos o dias e anos e décadas". Os leonianos não ouviriam a mensagem de Marco Pólo porque o que ela lhes diria (quer dizer, se quisessem ouvir) é que, em vez de preservarem o que afirmam amar e desejar, só conseguem tornar permanente o lixo. Só o inútil, o desorientador, repelente, venenoso e temível é resitente o bastante para permanecer ali enquanto o tempo passa".
"Vidas Desperdiçadas" Zygmunt Bauman.

sábado, 11 de julho de 2009

Pergunta: por que pessoas normais, saudáveis, legais e bacanas ficam em seus blogs sábado à noite?
a) porque não têm dinheiro para sair e, convenhamos, a vida em sociedade é cara;
b)porque pessoas normais, saudáveis, legais e bacanas ACHAM que são pessoas normais, saudáveis, legais e bacanas, mas NÃO são pessoas normais, saudáveis, legais e bacanas, na verdade;
c) porque a vida em um blog é mais normal, saudável, legal e bacana do que a vida em sociedade não cibernética;
d) porque, no final das contas, a vida cibernética substitui REALMENTE a vida entre os humanos e são, para nós, hoje, o que nossos amiguinhos imaginários foram em nossa infância.
Amanhã, DOMINGO!!!!!!, tenho aula das 8:00 da manhã às 7:00 da noite. E será assim por dois meses. É que ao contrário de profissionais retardados que só montam em seus diplomas medíocres e acham que isso é mais do que suficiente para enganar clientes bobos, eu me reciclo, sim. Corro atrás, busco aprender, mais e mais, porque vocês sabem, como dizia minha vó, ninguém nasceu sabendo e, no mundo das idéias, o saber se conquista todos os dias, todos os instantes. Então, "vamo lá", pelos próximos dois meses, enfiar minha cara em livros e tentar aprender um pouquinho mais desse universo incrível do SABER!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Rosana Hermann

Eis um texto de um blog que acompanho e gosto muito, da Rosana Hermann, o Querido Leitor. Ao final do texto, temos o link.

A inquietação da adolescência é dolorosa. A gente não sabe o que vai ser do nosso futuro. Não sabe nem como vai ser nosso corpo. A gente só sabe que vai ter um futuro e que ele é muito maior do que todo o nosso passado multiplicado algumas vezes.
A inquietação dos vinte anos é deliciosa. Produtiva ou não, louca ou não, tudo é festa. Ou acaba em pizza, ou em sexo, ou em ambos. Ter vinte anos é uma benção. E, de certa forma, a gente sabe disso na ocasião.
Os trinta anos trazem inquietações contundentes. Já estamos vivendo o futuro, somos sexualmente ativos, temos trabalhos e amores. Mas as perguntas são outras. São sobre os rumos e resultados. Será que o relacionamento vai dar certo? Vamos ter filhos? Estou na carreira que eu queria? Será que devo mudar tudo? Começar outra coisa? Dá tempo?
Enquanto nutrimos nossas inquietações humanas, ora em linha reta, ora em círculos, ora perdidos, o tempo vai passando. Chega-se rapidamente aos 40, mesmo que você não acompanhe no espelho a chegada das suas rugas.
Os quarenta anos marcam o meio do caminho, como na frase do Inferno de Dante: no meio do caminho de minha vida...
Sim, porque, o esperado é viver até os 90. A analogia da partida de futebol. Até 45 estamos no primeiro tempo. Tem muito jogo ainda.
O problema é que a gente não sabe quando o Juiz vai apitar ou vai nos expulsar de campo. Pode ser a qualquer hora, com ou sem falta, com ou sem penalti.
Não falo isso com amargura, mas com a certeza de que temos que ser o melhor possível hoje. Todo dia. Agora. Sempre. Hoje, li uma frase sábia do Walter Longo - a gente não pede pra nascer e morre sem querer. Por issos, temos que aproveitar bem o intervalo entre as duas coisas.
Estou aqui, no trabalho, pensando nisso, escrevendo, esperando, pensando, ligando, vendo coisas domésticas, resolvendo questões de trabalho. Mas sempre ligada no fato de que tudo isso que aqui está é passageiro, efêmero, como eu. E que pode acabar num sopro.
Por isso, vamos respirar profunda e lentamente. Aproveitando esse dom que é viver e absorver o ar. Foi assim quando chegamos ao mundo. E vimos a luz. E respiramos o ar. E abraçamos nossa mãe. E vimos que a vida é boa.´E devemos agraceder por ela todos os dias em quue estivermos aqui.

link: querido leitor
A cara do Michael Jackson aparecer no próprio funeral ,hoje, cantando, dançando e lançando um novo über-hiper-mega-super sucesso!!!!!!
Sonhos são possibilidades!

sábado, 4 de julho de 2009

4 de Julho

E viva o 4 de julho, viva a independência norte-americana e toda a sua hipocrisia e imperialismo cultural absoluto! Viva Guantánamo e Bushs! Viva o engodo absolutista dos kings of the world! Viva a mente mediana do povo mais influente do mundo! E que venham outros 11 de Setembro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Parabéns a todos o hipócritas do mundo por esse dia especial.

Momento Vergonha Alheia

Eu ainda escuto e gosto de "Because the Night" de Patti Smith!!!!!!!!!!!
Help!!!!!!Revival 80´s!!!!!!
Open up your eyes!
Open up your eyes!
Open up your eyes!
Politik - Coldplay

Pensamentos Politicamente Incorretos

TAIKÔ (tambor japonês) é uma bosta! Coisa mais chata e ridúcula japonês tocando tambor!