sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Esquisitices a parte

Aliás, falando em berrar. São 15:41, estou no escritório e com uma vontade louca de sair berrando Heeeeeeeelp dos Beatles. Amo muito essa música.
Deixa eu contar uma coisinha que aconteceu um dia desses. Uma prima minha estava passando em uma praça de pedágio, pelo sem parar, e a cancela caiu por cima do carro dela. Desceu, e gentilmente pediu para que alguém ligasse para a polícia para fazer um BO. Ninguém do pedágio o fez. Eis, então, que tomada de uma fúria dessas que só as mães loucas têm, pegou uma de suas crianças de colo (ela tem três!!!) e apoderou-se de uma das cabines. Lá permaneceu até que a polícia chegasse, duas horas depois. Ela e o bebê (os outros dois ficaram no carro com a baba). Isso não é brincadeira, não. É verídico. Moral da história: nem as mães (loucas) são felizes.

Experiência extra-sensorial

Preciso contar uma experiência muito importante para a minha vida. É dessas coisas que você quando tem, percebe que quase nada nessa vida é raciocínio e lógica, mas sim sentimento.
Há alguns anos atrás, eu, que era aficcionada por The Smashing Pumpkins (e já prometi diversas vezes que se ganhar na mega-sena pago para o Billy Corgan tocar Landslide acústico para mim, no meu sofá) fiquei órfã. Corgan, D'arcy, Iha e Chamberlain se separaram. Pensei, tô fodida. Quem vai aplacar minhas mágoas de agora em diante? Quem vai me acompanhar no sábado à noite, só e triste? Fiquei assim por um tempo. Um belo dia, sem querer, me interessei pelos Stones Roses. Nunca tinha escutado nada deles. Só os conhecia de nome e porque o Álvaro Pereira (aquele do Fantástico!!!) falava muito mal da banda. Procurei na internet e com o meu superpotente Kazaa (não, não uso mais isso) achei uma música deles. Era I wanna be adore. Baixei e comecei a escutar. Tenho esse hábito. Baixo uma música qualquer de uma banda que não conheço e se gosto, vou atrás para descobrir mais coisas. Eis, então, que me apercebi absolutamente atordoada com o I wanna I wanna I wanna be adore do Ian Brown. Gente, quem não quer ser adorada, sem ser atormentada? Hoje amo essa banda e quase tudo que vem de Manchester. A experiência foi tão forte que até hoje deliro com essa música e a canto berrando, livre e feliz.

Este blog e a lógica jurídica

Para se entender a lógica jurídica, primeiro há que saber o que é a lógica formal e o que é dialética (esta a mais próxima que se pode chegar da lógica jurídica).
A lógica formal diz respeito à forma (óbvio, dã). Inicialmente desenvolvida por Parmênides, ensina que tudo o que é, é, sempre foi, nunca se transforma e, por isso, não pode ser analisado pela ótica dos sentidos. A árvore é, porque sempre foi. Se ela cresce e morre isso é apenas uma ilusão de nosso sentido. O que importa para a lógica formal é o que a árvore é, e não aquilo em que ela pode se transformar (chato esse Parmênides, não?). Para a dialética, por sua vez, e esta apresentada por Heráclito, as coisa estão em constantes transformações, nada é, tudo está sendo. Posteriormente, a teoria de Parmênides desenvolveria-se e transformaria-se na Lógica Formal de Aristóteles, como conhecemos hoje. Para Aristóteles e sua Lógica Formal, o que vale, na organização do raciocínio é a forma, e não o seu conteúdo. Mas para o raciocínio ser lógico, deve observar três princípios: princípio da identidade (veracidade das idéias), princípio do terceiro excluído (uma idéia ou é verdadeira ou é falsa, não existe uma terceira condição) e princípio da não-contradição (nenhum pensamento pode ser, ao mesmo tempo, verdadeiro ou falso). Já a Diálética, modernamente desenvolvida por Hegel, analisa a coisa toda sob um contexto universal, conhecendo um objeto a partir do que ele não é. Ou seja, considera, para a elaboração e desenvolvimento do raciocínio, o conteúdo. Para Hegel, o pensamento tem movimento, e se faz através da tríade: tese, antítese e síntese.
Disso tudo, podemos concluir que a Lógica Jurídica está entre a Lógica Formal (adotada pelos Juspositivistas) e a Dialética (adotada pelos Jusnaturalistas), chamada assim de Lógica Dialética.
E tudo isso para que?????
Só para concluir que este blog já tem forma, mas ainda é uma bosta porque carece de conteúdo.
Mas vai melhorar, caros amigos!!!

É só rock and roll

No início, quando Elvis rebolou e distorceram alguns acordes do blues, era só rock and roll.
Agora, a profusão de sub-gêneros nos deixa atordoados. E, só para citar alguns...(Ah, prometo que aos poucos, vou postando seus conceitos. Quem quiser, e não souber esperar, é só dar um pulinho na wikipedia que lá tem tudo):
post-rock, pós-punk, punk, rock alternativo, rock progressivo, eletrônicak, indie eletrônica, jazz, fusion, space-rock, krautrock, math-rock, hardcore, experimental, new wave, new rave, disco-punk, indie rock, lo-fi, folk-rock, dub-core, psych-country, sadcore, indie-prog, chamber-pop, post-cabaret, post-folk, indie pop, twee, idm, country-rock, pós-hardcore, stoner-rock, funk, funk carioca, grime, dancehall, hip hop, prog-rock, soul-folk, grindcore, mod, noise, grunge, mixtape, ragga, chanson, glitch, glam-rock, metal, slowcore, jazz-prog, free-folk, jazz-rock, improv, shoegaze, noise-pop, dub, ambient, ambient dub, britpop, heavy-metal, trash-metal, psych-blues, outsider, brasilian jazz, synth-pop, latin dance, BRock, microhouse, doom metal, space-disco, surf-rock, art-rock, breakbeat, no wave, garage, garage-punk, industrial...UFA!!!
Mais, mais? Alguém, alguém?

The Beginning

E nasce o sol sobre a sombra grotesca, preenchida pelo vazio existencial desta que vos fala. Ah!!, como é maravilhoso os tempos muderrrrnossss!!! Para a liberdade instalada pela mãe Internet e o vício supremo do mp3 tudooooooo!! E direitos autorais é o escamballl!!!!
Decidi criar meu próprio blog porque encontrei neste espaço o lugar ideal para o meu sofrimento existencial. Fã incondicional e doentia de música, desde que a internet se instaurou em nossas vidinhas terceiro-mundistas, vivo intensamente o sonho de conhecer mais e mais o que tem de melhor e pior na cultura pop mundo afora. Se tenho vontada de escutar um cd (e tenho muuuuuita) vou ali, nas teclas do computador e....pimba....acho, baixo e escuto. E viva o território livre chamado INTERNET.
Olha só, estou só começando aqui na área e, portanto, esse espaço ainda vai demorar um pouco para ganhar uma cara própria. Minha intenção é postar música, cinema, cultura em geral e minhas angústias, claro, e discutir a respeito. Assim, tentarei me estruturar o mais breve possível.
Por hora, deixo o endereço de um blog muito divertido: meunomeeregina.blogspot.com
Acesse, é divertido.
Volto já!!!!